quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A FAMÍLIA CARACAS NOS INHAMUNS

Os Caracas de São João do Príncipe, hoje Tauá, nos sertões dos Inhamuns, descendem do patriarca João Alves da Costa Caracas (Alferes João Caracas), homem branco, que aqui chegou, vindo de Baturité, em princípios do século XIX. Era graduado da Guarda Nacional , no posto de alferes da 1ª. Companhia do 16°. Batalhão de Infantaria e da 6ª. Companhia de 1861. Em 1870, recebeu a patente, por serviços prestados, de Alferes Secretário do Estado Maior do 13° Batalhão da Guarda Nacional de São João do Príncipe, expedida pelo Presidente da Província do Ceará, Conselheiro Sinval Odorico de Moura.
No “Registro de Patentes da Guarda Nacional”, que é parte do acer- vo do Arquivo Público do Estado do Ceará (APEC), encontra-se a confirmação de João Alves da Costa Caracas, no posto de alferes da Guarda Nacional do São João do Príncipe. Diz textualmente:
“Patente de João Alves da Costa Caracas para Alferes Secretário do Batalhão nº 13 da Guarda Nacional do Inhamum”.
Em 30 de novembro de 1861, por portaria de 20 de julho ultimo, deu-se patente a João Alves da Costa Caracas, para Alferes Secretário do Batalhão nº. 13 da Guarda Nacional do Inhamum.
= João Alves de Carvalho a fez.
= Sinval Odorico de Moura = Manoel Antonio Duarte de Azevedo = nº 18 = pg de sello 200 = Ceará, 30 de (ilegível) 1862. = Gustavo = Macaiba”.
No mesmo departamento público, encontra-se a relação de oficiais da Guarda Nacional de São João do Príncipe, de 1869. Ela era assim constituída:
“Batalhão nº. 13 da Guarda Nacional do município de São João do Príncipe”.
Relação de Oficiais do Batalhão nº. 13
Estado Maior
Tenente-coronel José André dos Santos - Boa conduta.
Tenente-coronel Manoel Ferreira Barreto- data de nomeação 21/ 08/ 1856 - data de posse 19/ 01/ 1857.
Coronel Manoel Cândido de Oliveira – falecido este ano.
Alferes Porta-Bandeira Francisco Gonçalves Aleixo Graxão - data de nomeação 22/ 12/1856 - data de posse 19/01/1857.
Alferes Secretário João Alves da Costa Caracas - data de nomeação 30/ 11/1861 - data de posse 22/04/1862.
1ª. Companhia
Capitão Manoel Gonçalves de Albuquerque- data de 09/09/1868- data de posse 24/09/1868.
Tenente João Marcolino Pinto de Mesquita - data de nomeação 28/11/1861 - data de posse 13/01/1862.
Alferes João Custódio dos Santos - data de nomeação 16/09/1856 - data de posse 07/10/1856.
Alferes Cícero Bastos dos Santos - patente de 12/10/1861. Boa conduta.
2ª. companhia
Capitão João Gonçalves dos Santos Dino - data de nomeação 07/01/1857 - data de posse 19/02/1857.
Tenente Bernardo José Pereira dos Santos - data de nomeação (...) data de posse 29/12/1858.
Alferes Felipe Raulino da Silva - data de nomeação 22/12/1856 - data de posse 07/05/1859
Alferes Julião Oliveira Sul - data de nomeação 04/08/1858 - data de posse 12/02/1859
3ª. Companhia
Capitão Francisco Alves Cavalcante - data de nomeação 01/09/1856 - data de posse 03/11/1856
Tenente José da Motta Sousa - data de nomeação 20/07/1861 - data de posse 25/11/1861
Alferes Marcolino Alves Cavalcante - data de nomeação 11/02/1859 - data de posse 09/031869
Alferes Domingos Alves Sobreira data de nomeação 23/09/1861 data de posse 25/11/1861. (...)
“Quartel do Batalhão nº 13 da Guarda Nacional da Vila de São João do Príncipe, aos 18 de novembro de 1869”.
* * *
O alferes João Caracas fixou residência nas aproximidades da povoação de Marrecas - na fazenda Traíra -, às margens do Riacho da Roça, um dos afluentes do Rio Puiú. Possuía casa em Marrecas, geralmente usada para fins de descanso e para os festejos dos padroeiros Jesus, Maria e José, ocorridos, desde os primórdios, no quarto domingo do mês de abril. Ele casa-se com Dona Ana Theodora de Oliveira Caracas (Santaninha – a primeira) , uma legítima representante do Clã dos Carcarás de Marrecas. Estes, naquele momento, dominavam a povoação e exerciam influência, também, na então Vila de São João do Príncipe, devido à sua ligação com a militância política familiar dos Carcarás de Saboeiro. Marrecas era um núcleo de apoio ao partido conservador que era liderado, no Ceará, por pessoas do quilate do Barão de Aquiras – Gonçalo Baptista Vieira - e do Senador do Império, Miguel Fernandes Vieira, filho do Visconde do Icó - Francisco Fernandes Vieira. Quando estes estavam no poder sempre havia nomeações a cargos, como: juiz de órfãos, juiz municipal, juiz de paz ou casamento, promotores, patentes para alferes, tenentes, tenentes-coronéis, majores, capitães, coronéis, e para o comando da Guarda Nacional. Eram eles descendentes dos primeiros povoadores do baixo Puiú - afluente do Jaguaribe-, ou seja, dos Fernandes Vieira, Gonçalves, Gonçalves dos Santos, Gonçalves da Silva, Custódio dos Santos, Claro dos Santos, Lino, Pereira dos Santos, Oliveira, Oliveira Bastos, Braga, Costa Braga, Oliveira Cidrão, Ferreira dos Santos, Baptista Vieira, Baptista Braga Vieira, Santos, Pereira da Rocha, Santiago, e, por casamento e fusão sangüinea - os Oliveira Caracas.
Os Carcarás se constituíram numa das mais poderosas famílias do Ceará, partindo dos ardentes rincões dos Inhamuns. Seu início remonta, segundo apontamentos de Sinfrônio de Oliveira Braga, citado pelo escritor Carcará, Mileno Torres Bandeira, em seu livro “Memórias de um passado (Genealogia da Família Carcará)”, a princípios do século XVIII. Segundo esses apontamentos, Maria Sanches de Carvalho, que era filha de Agostinho de Carvalho e de Ana Gonçalves de Carvalho, casada com o cristão novo (judeu convertido ao cristianismo), Manoel da Rocha Franco, nascido em Duas Igrejas, Concelho de Porto, Portugal, rico fazendeiro em Pernambuco, mudou-se para o Icó e depois para terras adquiridas no lugar denominado Carcará, acima de Saboeiro, três quilômetros, na margem esquerda do Rio Jaguaribe. Eram pais das sete irmãs: Antonia Franca de Carvalho, Senhorinha de Carvalho, Anacleta de Carvalho, Agostinha de Carvalho, Eugênia de Carvalho, Lina de Carvalho, Bernardina Sanches de Carvalho e um irmão chamado Domingo Sanches de Carvalho, que se casou com uma índia da nação dos Jucás, e foi morar em Curralinho. Do casamento das sete irmãs surgiu uma das proles mais importante para a história do Ceará: a descendência dos Carcarás. Deles descendem barões, visconde, deputados, senadores, governadores, prefeitos, magistrados, escritores, médicos, juízes, advogados e tantas outras mais.
É a única família dos Inhamuns a ter, entre seus filhos, pessoas que obtiveram títulos de nobreza no período do Brasil Império. Pode-se citar, por exemplo, alguns deles:
• Dr. Gonçalo Baptista Vieira - Barão de Aquiráz - nascido em 17 de maio de 1819 e falecido em 16 de março de 1896. Era engenheiro e foi chefe do Partido Conservador no Ceará, na época, também chamado de Partido Boticário-Carcará, devido à importância e relevância da família Carcará nele existente. O título nobiliárquico de barão lhe foi outorgado pelo Imperador do Brasil, Dom Pedro II, por Decreto Imperial de 17 de maio de 1871.
• Francisco Fernandes Vieira - Barão do Icó, depois Visconde do Icó. Foi o primeiro barão do Ceará. Título outorgado por Decreto Imperial de 25 de março de 1849 e registrado em 07 de julho de 1849. O título de Visconde do Icó – o segundo do Ceará – foi-lhe concedido por Decreto Imperial de 14 de março de 1855 e registrado em 18 de julho de 1855. Era considerado como a maior fortuna do Ceará no tempo do Império. Quando morreu deixou cem léguas de terras, distribuídas em muitas fazendas por todo o Ceará.
• Dr. Paulino Franklin do Amaral - Barão de Canindé – era médico. Faleceu em 25 de março de 1892. Descende de Senhorinha de Carvalho - uma das sete irmãs Carcará.
Embora tenha havido cruzamento, ou mesmo fusão entre as duas famílias Caracas e Carcará -, o sobrenome dos Caracas não se diluiu e nem desapareceu. Ele se perpetuou em sucessivas gerações, onde a unidade consangüínea, dos ancestrais originadores da família, teve a sua continuidade.
O Alferes João Caracas é agora uma figura patriarcal, em torno da qual vai se agrupando uma imensa descendência, que se entrelaçam em casamentos endogâmicos, ou seja, no próprio grupo familiar. Isto serviu para dar a eles o sentimento clânico, onde o problema de um é um problema de todos.
Marrecas era já vetusta povoação quando aqui chegou o velho patriarca. Sua mais antiga construção, a igreja, em estilo barroco, tem como orago a sagrada família de Jesus, Maria e José, e é datada como de 13 de agosto de 1713. O fundador da capela, segundo o historiador Raimundo Girão, em “os municípios cearenses e seus distritos”, foi Manuel Cândido Pereira. Já a tradição oral diz que a fundadora foi Márcia de Oliveira, que contratou pedreiros de Pernambuco e mandou erigi-la. Ambos eram membros da família Carcará.
As paredes do velho templo foram construídas, por mãos escravas, com grandes tijolos, pedras e argamassa de cal batida e curtida durante dias – como se dizia na época, “curtida no sangue de boi”. A parte mais alta da construção, o pináculo, chega perto dos vinte metros de altura e a parede, em toda sua extensão, ultrapassa a um metro de espessura. O suporte principal de sustentação do coro da Igreja foi trazido em lombos de animais, vindo da freguesia de Maria Pereira, hoje município de Mombaça. Segundo a tradição, das doze juntas de bois, utilizadas para este fim, só chegaram vivas a Marrecas duas.
No altar-mor, mais precisamente no teto, os caibros são fixados uns ao outros dispensando o uso da linha central, ou de cumeeira. Era um avanço
expressivo para os padrões das construções da época. Abaixo deles existia, fixado com pregos, uma decoração tendo como paisagem um céu azul com nuvens. O material utilizado para este fim, no princípio, era o couro curtido e tratado com óleo vegetal. Posteriormente, usou-se a mesma decoração com tecido de algodão. Os mesmos foram destruídos pelo tempo.
No Livro de Tombo da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Tauá, consta que em 10 de novembro de 1850, foi feito um documento de doação do patrimônio de Jesus, Maria e José, por Manoel Gonçalves dos Santos e por sua esposa, Maria José de Oliveira. A esse se junta outro de 23 de agosto de 1921, feito por Francisco Chagas Rocha e por sua esposa, Maria das Mercês Pereira dos Santos.
Essa doação, feita por pessoas devotas, tinha o objetivo de obter o favor do padroeiro, como promessa, ou era fruto da pressão que muitas vezes se exercia, de forma sutil pelo costume daqueles tempos, onde pessoas de posse, geralmente fazendeiros, doavam parte de suas propriedades para o patrimônio do santo protetor de sua devoção.
A igreja foi erigida em estilo barroco, predominante àqueles idos, e tem como orago a sagrada família de Jesus, Maria e José.
Em 23 de setembro de 1870, a Assembléia Legislativa Provincial do Ceará, cria a Freguesia de Marrecas, dando-lhe autonomia e desmembrando da freguesia de São João do Príncipe dos Inhamuns. Muito embora a decisão final, para se erigir uma freguesia, fosse prerrogativa da Igreja Católica, com o regime do padroado que perdurou até a proclamação da república, o poder público podia interferir ou indicar a elevação de uma povoação eclesiástica.
A Lei, na sua íntegra, rezava o seguinte:
“ASSEMBLÉA LEGISLATIVA PROVINCIAL DO CEARÁ”.
RESOLVE:
Art. 1º. Fica creada uma freguesia na povoação de Marrecas, desmembrada da freguesia da villa de São João do Príncipe no Inhamum.
Art. 2º. Os limites da nova freguesia serão o rio Puiú, e riacho da Roça com todas as suas agoas, comprehendendo os logares Jatobá, Cajueiro, e Caldeirão e riacho Cacimbas até a barra do rio Puiú: revogados as disposições em contrário.
“Paço d’Assembléa Legislativa Provincial do Ceará, 23 de setembro de 1870”.
A freguesia de Marrecas foi implantada, conforme se observa em documentos originais existente no Arquivo Público do Estado do Ceará (APEC), quando da realização, em 06 de agosto de 1872, do inventario por morte de Manoel Gonçalves da Silva Júnior (Gonçalvinho), pela inventariante, sua esposa, Maria Vicência de Oliveira Bastos. Outra referencia é o Censo Nacional de 1872, que, dentre outras coisas, registra a população de brancos, negros e mulatos da região dos Inhamuns. O mesmo apontava, colocando em pé de igualdade, as paróquias de Saboeiro, Tauá, Flores, Marrecas, Arneiróz e Cococi. O leitor observe que Igreja de Marrecas figura, no Censo, como uma paróquia e não apenas como uma capela. Isso é mais uma prova irrefutável de que a freguesia de fato existiu. Porém, em 21 de agosto de 1872, ela foi suprimida pela Lei nº. 1608.
O topônimo Marrecas é do inicio da povoação, no século XVIII, e foi devido ao ajuntamento desse tipo de ave que vinha pousar nas águas da lagoa que ainda hoje existe no centro da vila. Esta, segundo a tradição oral, originou-se em função da retirada de barro para a confecção de tijolos e telhas usadas na construção da capela. Era comum, no passado, romeiros retirarem água dela por acreditarem que na mesma continham efeitos miraculosos.
Em 10 de Maio de 2006, a igreja foi tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural tendo como base o Decreto Federal nº. 25\1937 e na Lei Municipal nº. 1316\2005.
Marrecas foi elevada à categoria de distrito, por força da Lei Provincial nº.831, de 22 de setembro de 1856. Figura, já no período republicano, em divisão administrativa de 1911, sempre como parte do município de Tauá. É mantido por decreto-lei estadual nº. 1.156, de 04 de dezembro de 1933. Continua figurando no município nas divisões admi- nistrativas de dezembro de 1936 a 31 de dezembro de 1937, no quadro anexo ao decreto-lei estadual nº. 378, de 20 de dezembro do mesmo ano, assim como, também, no quadro do decreto-lei estadual nº. 448, de 20 de dezembro de 1938, para 1939 - 1943, e, também, no quadro territorial constante do decreto-lei estadual nº. 1.114, de 30 de dezembro de 1943, para vigorar de 1944 a 1948. É, portanto, o mais antigo distrito do município de Tauá. Posteriormente, obteve a categoria de município pela Lei nº. 6.472, de 18 de agosto de 1963. Nos preparativos para a implantação do novo município, foram feitas duas chapas: a primeira, da corrente liderada pelo Deputado Júlio Gonçalves Rêgo, pela ARENA I, composta por Júlio Gonçalves Sobrinho, para prefeito, e Antonio Leitão Neto, para vice. Para vereadores, Alcino Caracas, Manoel Setúbal, Chico Doutor, entre outros. A segunda corrente política, liderada por Alberto Feitosa Lima, ARENA II, era composta por José Castelo Cidrão, para prefeito, e Luis Alves Caracas (Seu Alves), para vice. Para vereadores, Germino Gomes Gonçalves, Crisógono Caracas, Lopinho e Albetiza, esposa do Seu Bastos. As pretensões do novo município não chegaram a se concretizar, pois a Revolução de 1964 extingue todos os municípios criados pela Lei nº. 6.472, através da 8.339, de 14 de dezembro de 1965.
O historiador Geraldo Oliveira Lima, em seu livro, “Marcha da Coluna Prestes no Ceará”, percorrendo os mesmos caminhos feitos pelos revoltosos, passando em Marrecas, em princípios do século XX - mais precisamente em 1926 - a ela se referiu como um “antigo feudo dos Caracas”.
* * *
Do casamento do Oficial da Guarda Nacional de São João do Príncipe, o Alferes João Alves da Costa Caracas (Alferes João Caracas) e de Ana Theodora de Oliveira Caracas (Santaninha Caracas), - pa- triarcas da Família Caracas nos Inhamuns -, nasceram oito filhos: quatro homens e quatro mulheres, que formam o tronco da família Caracas.
São eles, em ordem cronológica :
F.1- Maria Madalena de Oliveira Caracas (Pombinha), casada com Manoel Gonçalves Pereira dos Santos.
F.2- Adriana Bela de Oliveira Caracas (Beladona), casada com Marcolino José da Rocha.
F.3- Maria Cleóphas de Oliveira Caracas (Mariquinha), casada com Gonçalo José Pereira dos Santos (Gonçalinho).
F.4- Vicente Alves da Costa Caracas, casado com Raimunda Nonata dos Santos (Mundoca).
F.5- José Alves da Costa Caracas (Juca), Casado, em primeiras núpcias, com Francisca Angélica Pereira dos Santos (Titina), em segundas núpcias com Ana Perpétua dos Santos (Donana).
F.6- Daniel Alves da Costa Caracas, casado com Maria Glória de Oliveira Caracas.
F.7- Afonso Alves da Costa Caracas, casado, em primeiras núpcias, com Antonia Maria de Brito (Antonia Xavier). Em segundas núpcias, com Ana Gonçalves dos Santos (Gonçalvinha).
F.8- Raquel de Oliveira Caracas, casada com João Freire Cidrão.
Esses são os troncos formadores do Clã dos Caracas do antigo Distrito de Marrecas, onde, juntamente com membros da Família Carcará, ali já existente, e com a qual se entrelaça, sentam seus currais, alargam suas fronteiras e espalham-se por todo o sertão dos Inhamuns e do Brasil.

25 comentários:

  1. um abraço para todo mundo da familia carcara,prinçipalmente os carcara que mora no monte siom parambu ce: eu amo minha familia!!!!!!!100%carcara..... un abraço a todos!!!!

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  2. msn.cdcarcara@hotmail.com

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  3. Obrigado por sua postagem, anônimo. Que Deus esteja sempre contigo. Este é apenas uma pequena amostra genealógica de nossa família.

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  4. Felicidades para toda familia Carácas um abrsço fraterno a sua impórtancia no cenario politico do Ceara e do BRASIL.

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  5. Prezado Rocildo,

    Gostaria de saber o parentesco entre o desembargador André Bastos de Oliveira, e o também desembargador Joaquim Pauleta Bastos de Oliveira.

    André Bastos de Oliveira fora cunhado do deputado Manoel Fernandes Vieira, sendo este último, o Manoel, filho do Visconde do Icó.

    Sei que Ana Angélica Bastos de Oliveira [01.09.1840, Saboeiro, CE - 21.07.1884, Fortaleza, CE], por seu casamento, em 1866, na família Batista Vieira, do Ceará, tornou-se, em 1871, a baronesa de Aquiraz.

    Ana Angélica Bastos de Oliveira era filha do desembargador André Bastos de Oliveira.

    Ana Angélica Bastos de Oliveira casou em primeiras núpcias com o Senador Miguel Fernandes Vieira, filho do Visconde de Icó.

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  7. Prezado Rocildo

    Era comum em Saboeiro trocas, inversões no sobrenome "Bastos de Oliveira" para "Oliveira Bastos".

    Um exemplo é o Desembargador e Deputado Provincial Joaquim Pauleta Bastos de Oliveira que numa mesma bibliografia de cearenses notáveis, parece-me que com o Título "1.000 cearenses Notáveis", sai com os dois nomes.

    A família Oliveira Bastos nas suas pesquisas seria a mesma família Bastos de Oliveira? Sei que as duas aparecem muito em Saboeiro.

    Meu e-mail é o asclamann@petrobras.com.br

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  8. Oi, Asclépio. Fiquei muito contente com sua postagem neste nosso humilde blog.
    Quanto a sua colocação, no que diz respeito ao uso dos sobrenomes Oliveira Bastos ou Bastos de Oliveira, digo, por pesquisas anteriores com outros genealogista da família Carcará, que todos são unânimes em dizer que a alternância d sobrenomes é, segundo eles, apenas um erro cartorário. Eu, por exemplo, sou Descendente de José Maria de Oliveira Bastos, Juiz de Órfãos, e do tenente Cícero Bastos dos Santos, e os descendentes, tanto do primeiro como do segundo, usam Bastos isoladamente e oliveira, ou mesmo Oliveira Bastos e vice e versa. Portanto não vejo nenhum problema nesta sequencia. Os dois sobrenome fazem parte do clã dos Carcarás de Saboeiro, assim como, Braga, Fernandes Vieira, Gonçalves, Santos, Batista Vieira, Custódio dos Santos, Oliveira Braga, Braga Bastos, e outros tantos.

    Espero ter respondido sua colocação - mesmo que tardia.
    Abraço.
    Rocildo Caracas Vieira.

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  9. Prezado Rocildo, muito obrigado pelas informações

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  10. Embora tenha havido cruzamento, ou mesmo fusão entre as duas famílias Caracas e Carcará -, o sobrenome dos Caracas não se diluiu e nem desapareceu. Ele se perpetuou em sucessivas gerações, onde a unidade consangüínea, dos ancestrais originadores da família, teve a sua continuidade.
    O Alferes João Caracas é agora uma figura patriarcal, em torno da qual vai se agrupando uma imensa descendência, que se entrelaçam em casamentos endogâmicos, ou seja, no próprio grupo familiar. Isto serviu para dar a eles o sentimento clânico, onde o problema de um é um problema de todos.

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  11. Rocildo como meu celular se danificou perdi seus telefones, favor fazer contato. Obrigado.

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  12. olá rocildo meu nome é susana,nao conheço meus avos paternos ,mas gostaria de saber um pouco deles,e se possivel conhecer parentes ,sou bisneta de joaquim caracas e maria izabel rodrigues caracas,e neta de joaquim monteiro e maria izabel rodrigues,meu bisavo era dono de um engenho de cana no ceara,so nao sei dizer onde,e meu pai nao fala muito sbr eles,meu email:suzi_1974@hotmail.com

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  13. Rocildo gostaria de saber se o sobrenome Gonçalves dos inhamuns e um so

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  14. Olá. Estive pesquisando e minha família descende de Ana do Nascimento Vidal (filha de Agostinha Sanchez de Carvalho e o Alferes Antonio Domingues Alves judeu português ) e Antonio Ribeiro Campos. Se puder entrar em contato: adrianasampaios@hotmail.com, estou reunindo documentos para cidadania portuguesa por descendentes de judeus sefarditas.

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  15. Muito bom, Adriana Sampaio. Eu descendo de Antonia Franco de Carvalho, que era irmã de Agostinha Sanches de Carvalho.

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  16. Gostaria de saber quem foi ou é Mileno Torres Bandeira, pois estou a procura de minha genealogia. Sou filha de Nelusko de Torres bandeira e neta de Nelusko Mineiro de torres Bandeira, ambos já falecidos. Fico no aguardo e agradelo desde já! Segue meu e-mail para contato: shereban@gmail.com

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  18. Olá Rocildo! Achei seu trabalho espetacular, pois além de falar sobre a origem do sobrenome, trouxe fatos históricos da região do Inhamuns. O amigo poderia informar a origem do nome cidrao, já que também é um sobrenome bem difundido na região?

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    1. Cidrão é um sobrenome-irmao do Caracas. Eram dois irmãos que chegaram aos Inhamuns: João Alves da Costa Júnior, que adotou o sobrenome Caracas e Vicente Freire da Silva, que adotou o Cidrão.
      Caracas e Cidrão são sobrenomes siameses - nunca deveriam está separados.

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  19. Queria saber sobre a família cidrão.

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  20. Isso mesmo, e, como eu, Fernandes Vieira, Braga e Bastos.

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  21. Rocildo, na certidão de nascimento da minha bisavó consta que seu avô foi Manuel Sancho de Carvalho. Minha bisavó nasceu em 1900. Você acha que Manuel Sancho de Carvalho pode ser descendente de algum dos SANCHES DE CARVALHO? Sei que era muito comum mudarem nomes nas certidões e desconfiei que o sobrenome verdadeiro fosse SANCHES DE CARVALHO. Eles eram de JUCÁS município que já fez parte de saboeiro, de onde vieram os sanches de carvalho,certo?

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