sábado, 15 de maio de 2010

O lívre-arbítrio e a vida

Vivemos em um mundo conturbado, onde as pessoas dirigem suas vidas como se nada tivessem que obedecer. É um princípio pessoal intrínseco em que a pessoa acha que, pelo simples ato de ser "minha vontade", ela é certa, correta e sem chances de erros. Ledo engano. Todos nós estamos debaixo de algum sistema que pode ser inerrante ou não, mas que precisa ser obedecido, mesmo que não seja completamente certo. Fugir dessa regra é contrapor-se a uma verdade inerente ao ser humano: somos predeterminados por um organograma do ato da criação de Deus em nós.

Fomos, de alguma forma, objeto de um cuidado por parte do Criador. Ele, no seu amor eterno, não nos criaria para vivermos apenas como os animais do campo, que morre e dele se esquece. Não! Somos frutos de um cuidado especial. Em nós existe a racionalidade, a inteligência, o amor, o desejo de viver com outros de nossa espécie, o carinho, e muitas outras qualidades. É nestas que Deus atua dando ao homem o seu livre arbítrio. Ele pode fazer isto ou aquilo, mais não pode ficar indiferente ou omisso, sempre. A Bíblia Sagrada, no Livro de Deuteronômio, capítulo 30, verso 19, diz o seguinte:

" Os céus e a terra tomo hoje como testemunha contra vós de que eu vos tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição, escolhe, pois, a vida para que viva tu e a tua descendência".

Este foi o princípio do livre-arbítrio.
Deus, no seu amor, não obrigou o homem a aceitá-lo. Ele o propôs - o que é muito diferente - que ele o obedecesse. Mas enfatizando que ele tinha o direito de aceitar ou não.

Aceitar o Senhor é reconhecer que somos seus filhos e os filhos devem obedecer ao seu pai. Nesta obediência reside a nossa perpétua sorte, ou má sorte. Deus deixa isto claro quando diz:
"escolhe a vida para que viva tu e a tua descendência".
Uma pergunta é necessária que seja feita: Como posso aceitar à vida para que a minha descendência seja abençoada?
A resposta vem no verso 20 do mesmo capítulo:

"Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvido à sua voz, e te achegando a ele; pois ele é a tua vida, e a longura dos teus dias..."

Portanto não somos frutos do acaso - inconsistente, impreciso e incerto; Mas frutos do querer de Deus - o Eterno, o Auto- Existente o Todo Poderoso.

A Ele seja a glória para todo o sempre. Amém.